sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Os resultados/exibições do nosso Vitória!


Os resultados/exibições do nosso Vitória

Não tenho por hábito intrometer-me em análises e comentários técnico-tácticos dos jogos do nosso Clube. Primeiro, porque defendo aquela velha máxima de que “a tenda quer-se com quem a entenda” e depois, porque tenho enorme respeito pela árdua tarefa dos treinadores.

Contudo, porque há em cada um de nós, espectadores assíduos e atentos, uma tendência quase impulsiva para a crítica, vou fazê-lo, expondo-me, naturalmente, ao livre arbítrio de melhores e mais consistentes opiniões.

A minha impressão no final deste último jogo em Arouca foi a de que o Vitória entrou mal na partida, deixando-me a sensação, até ao intervalo, de que não iria conquistar os três pontos. Só que os jogos não acabam ao intervalo e, certamente fruto de uma boa conversa e ainda de alguma “mexidas” na equipa, lá partimos para uma 2ª parte de grande luxo! Provavelmente a melhor parte desde o início do Campeonato. O que se passou na 1ª parte deste jogo é um pouco o que se tem passado nos últimos – a equipa não se solta e, na minha opinião, tem actuado longe uns dos outros e a característica mais peculiar do nosso Vitória, a solidariedade, esvai-se em vários momentos dos jogos e os jogadores ficam à deriva…o caso de João Pedro foi sintomático! E eu vou até um pouco mais longe nesta minha análise: quando falei há dias, uma vez mais, sobre o Pedro Martins lembrar-se-ão, com certeza, que eu disse que lhe faltavam ainda alguns pormenores que poderiam fazer dele, a breve prazo, um caso sério no futebol português. Precisa, na minha opinião, de ser mais firme, mais determinado, mais “senhor do seu nariz”, ao cabo e ao resto, mais interventivo - isto vem com o tempo, eu sei, mas quanto mais rápido melhor… Não vou esquecer tão cedo o episódio ridículo que levou aquele sérvio para Espanha, que veio a traduzir-se numa perda significativa e que nunca mais foi reposta. O que fez Pedro Martins, em termos públicos? Nada! Limitou-se a ir dizendo que tinha os jogadores que queria…  Quanto eu o compreendo, meu caro!

E a prova do que acabo de dizer é a tarefa ciclópica que o treinador tem tido, em muitos jogos, para formar uma equipa mais consistente, sobretudo no meio campo, capaz de nos levar à conquista do tal lugar europeu que, independentemente das exibições melhor ou pior conseguidas, haveremos de conseguir.

Um excelente Novo Ano, para todos!


Alfredo Magalhães

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